terça-feira, 9 de agosto de 2016

Dilma volta a falar em plebiscito para novas eleições e reforma


A presidente afastada Dilma Rousseff voltou na segunda-feira (8) a classificar o governo interino de Michel Temer de golpista e reiterou a defesa de um plebiscito para decidir sobre a antecipação de eleições, além de uma reforma política. A petista discursou por uma hora no evento Circo da Democracia, promovido por 150 entidades populares em Curitiba. 

"Eu apoio o plebiscito, desde que tenha uma direção e uma reforma política ampla. Nosso país está fragmentado partidariamente, que tenhamos seis ou sete, mas não os 25 que estão no Parlamento mais os outros que somam 35. Esse sistema é o pai e a mãe do fisiologismo. Como está, corremos o risco de termos mais partidos e políticos que terão acesso ao horário eleitoral, ao Fundo Partidário," disse Rousseff.

Para Dilma, porém, essa reforma ou pacto - que também inclui o econômico - não podem ser realizados pelo governo interino. "Não é possível, pois ele (governo) é o antipacto nacional", afirmou. Semana passada, o presidente do PT, Rui Falcão, descartou a viabilidade da proposta de um plebiscito para novas eleições caso Dilma retorne ao Planalto. A declaração contrariou a petista. 

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